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LISTA GERAL DE GTs
DIAS: 04, 05 E 06
HORRIO: 14 s 18h
LOCAL: Local definir
o livre
1 - Povos Indgenas: Conflitos Territoriais, Lutas e Resistncias.
GT Indgena AGB Dourados
Salvadora Cceres Alcntara de Lima (AGB-Dourados),Mrcia Yukari Mizusaki (AGB-Dourados e UFGD)
EMENTA:
Conflitos territoriais entre povos indgenas e a sociedade no ndia;
Formas de lutas e resistncias;
Possiblidades de produo de territrios alternativos.
2 - Impactos das desigualdades do/ no territrio sobre a dinmica escolar: contribuies da Geografia" ou "do ensino de Geografia.
GTs Educao/ Ensino Rio, SP e POA
Roberto Marques (GT de Educao - Seo Rio de Janeiro),Eduardo Girotto (GT de Educao Ensino - Seo So Paulo),Simone Flores (GT de Ensino - Seo Porto Alegre)
EMENTA:
Diante das inmeras dificuldades enfrentadas pelos docentes de geografia desde o incio dos anos 90, os GT de Educao e Ensino aram a assumir grande responsabilidade dentro da AGB. Em movimentos mediados pelos espaos universitrios e pela necessidade de aprofundamento de questes pedaggicas realizadas nos espaos sindicais houve uma intensificao do dilogo com os professores de geografia da educao bsica, que complexificaram os contedos e as temticas relacionadas ao ensino e a cincia geogrfica. Dessa forma, a proposta do GT no XIX Encontro de Gegrafos Brasileiros a ser realizado em Joo Pessoa, a de refletir sobre como a geografia ou o ensino da geografia podem se inserir nos debates sobre os processos e os impactos da produo de desigualdades do/no territrio da dinmica escolar. Assim separamos cinco temas para serem trabalhados no GT durante o evento:
1.Os sistemas escolares e a produo de desigualdades territoriais
Elemento constitutivo da sociedade brasileira e aprofundado no cenrio atual, a produo de desigualdades tem expresso e dimenso territorial. Os sistemas escolares e as escolas so ao mesmo tempo produtos e vertentes desses processos. papel da geografia buscar identificar, analisar e debater as dimenses territoriais dessas desigualdades.
2.O papel das polticas pblicas no reforo das desigualdades vivenciadas nos sistemas e nas escolas de educao bsica
A Lei 13.415/17, de Reforma do Ensino Mdio e a Base Nacional Comum Curricular so algumas das mais visveis polticas, talvez mesmo as mais importantes, que tm sido implementadas, reforando desigualdades socioespaciais histricas. H, contudo, outras polticas, inclusive as implementadas nas esferas estaduais e municipais, que se articulam ao conjunto de aes que incidem sobre os cotidianos das escolas, que tambm devem ser debatidas.
3.Formas de luta, resistncia e enfrentamento ante o que nos cala.
Nos ltimos anos, setores conservadores diversos, agentes empresariais, agentes de rgos governamentais e entidades internacionais (e supranacionais) vm exercendo forte presso sobre as escolas e o trabalho de professoras e professores. H, porm, reaes em diversos nveis e formas, as mais variadas, de enfrentar as ofensivas. necessrio fazer um debate amplo sobre tais ataques, bem como trocar experincias sobre as formas de enfrentamento e resistncia.
4.A Geografia como disciplina e condio
No atual contexto de reformas e de imposio do sentido mercadolgico da educao, a geografia vem sendo explicitamente descaracterizada. O que era uma disciplina consolidada como integrante da nossa cultura escolar por mais de um sculo, ou a ser um conjunto de poucas competncias, reduzidas a um cdigo e alguns conceitos mal explicados, sem contextualizao e sem sentido. importante fazermos uma reflexo sria e profunda sobre os sentidos da geografia e os processos de descaracterizao pelos quais ela vem ando como contedo escolar, bem como uma discusso sobre a geografia escolar, de maneira mais ampliada.
5.Precarizao da profisso e da formao docente
Temos visto, nos ltimos anos, ataques frontais aos direitos de trabalhadores da educao. Mais do que isso, vemos uma desqualificao da prpria profisso, cada vez mais sendo ignorada na sua dimenso de ofcio e trabalho intelectual, para ser reduzida condio de execuo de contedos externamente elaborados. fundamental debatermos os processos de precarizao da profisso, que no se limitam ao rebaixamento dos baixos ou ao processo de uberizao, mas atingem, tambm, os prprios estatutos do ofcio e a dignidade profissional.
Tendo em vista que o processo de precarizao da educao e do ensino de Geografia uma problemtica nacional este GT fruto da articulao de trs GTS de ensino das sees locais Porto Alegre, Rio de Janeiro e So Paulo.
3 - A Reforma do Ensino Mdio na crise do capital e o processo de recomposio burguesa: a produo de consenso/consentimento ativo.
GT de Ensino AGB-Niteri
Andr Tinoco de Vasconcelos (AGB-Niteri, UERJ-FFP),Eduardo Maia (AGB-Niteri, UFRJ),Marcos Antnio Campos Couto (AGB-Niteri, UERJ-FFP),Manoel Santana (AGB-Niteri, UERJ-FFP),Rodrigo Coutinho Andrade (AGB-Niteri, UFRRJ).
EMENTA:O objetivo do GT de Ensino no XIX ENG (Joo Pessoa) debater a aes da Associao dos Gegrafos Brasileiros diante das reformas educacionais, em especial, da reforma do ensino mdio e da excluso do componente curricular Geografia, neste contexto scio-histrico de crise estrutural do capital e de recomposio da hegemonia burguesa.A reforma do Estado, iniciada desde o Governo Collor-Itamar (1990-1993), seguiu seu rumo, com recuos e aceleraes, inclusive nos governos do PT. Com o golpe jurdico-parlamentar-miditico em 2016 e com o Governo Temer, tal processo se acelera com as reformas da constituio: a emenda constitucional do limite de gastos para o custeio do setor pblico e manuteno da seguridade social e dos servios de educao e sade; a reforma trabalhista e a terceirizao que aprofundam a precarizao do trabalho; e a tentativa da reforma da previdncia.
A alterao do ensino mdio, realizada por Medida Provisria, expressa essa acelerao da reforma do Estado. A desobrigao (desoficializao) do Estado de oferecer todos os itinerrios formativos contraria a recente obrigatoriedade e o processo ainda em curso de universalizao do ensino mdio como direito da juventude brasileira. A separao do itinerrio de formao tcnico-profissional dos itinerrios de formao em cincias humanas e naturais - inclusive propeduticas s carreiras universitrias - contraria os fins da educao nacional que estabelece o pleno desenvolvimento do/da educando/a, seu preparo para o exerccio da cidadania e sua qualificao para o trabalho.
Outro componente da reforma do Estado o novo conceito de pblico no-estatal, da participao da sociedade civil na gesto das instituies do Estado, o que j vem ocorrendo em vrias secretarias estaduais de educao. Entretanto, a inteno a perspectiva gerencial privada da escola pblica, transformando-a em grande negcio e produtora de novos consensos, o que pressupe o controle do trabalho docente e as polticas de estreitamento e padronizao curricular, como a base nacional comum curricular. Sujeito muito atuante desta perspectiva o Movimento Todos pela Educao de carter empresarial-privado.
O GT Ensino de Geografia da AGB-Niteri prope debater o Manifesto contra a reforma do ensino mdio e pela manuteno do componente curricular Geografia, aprovado pelo IX Encontro Estadual de Professoras e Professores de Geografia do Rio de Janeiro, realizado em 2017.
4 -Os grandes projetos de desenvolvimento e seus impactos sobre o espao agrrio
GT Assuntos Agrrios das AGBs Rio de Janeiro e Niteri
Paulo Alentejano (UERJ-FFP) e Luiz Jardim (UERJ-FFP)
EMENTA:O Grupo de Trabalho de Assuntos Agrrios das AGBs Rio de Janeiro e Niteri, atuante desde 2003, vem se dedicando nos ltimos anos a analisar os impactos dos grandes projetos de desenvolvimento no espao agrrio, em especial no estado do Rio de Janeiro. Esta agenda de pesquisa e interveno poltica foi desenvolvida a partir de uma solicitao do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST/RJ que identificou imes crescentes a desapropriaes de terra e criao de assentamentos em funo da valorizao crescente das terras no Norte Fluminense. A partir da o GTAgrria mapeou um conjunto de grandes projetos de desenvolvimento previsto ou em implantao no estado do Rio de Janeiro e ou a analisar os impactos agrrios e ambientais de tais projetos. Buscamos dialogar com processos em curso em outros estados brasileiros, assim como na Amrica Latina, dentro do escopo das anlises desenvolvidas por pesquisadores latinoamericanos em torno dos conflitos socioambientais, do neoextrativismo ou do consenso das commodities. O objetivo deste GT durante o ENG socializar estas anlises e debater com os participantes a possibilidade de construo de processos de pesquisa-ao visando o mapeamento dos impactos sociais e ambientais dos grandes projetos no conjunto do pas, dando continuidade a esforos j desenvolvidos nos ENGs de 2012, 2014 e 2016.
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Os Grupos de Trabalho (GTs) do XIX Encontro Nacional de Gegrafos constituem um momento em que os GTs atualmente existentes nas Sees Locais da AGB apresentam aos encontristas os debates que vm realizando e convocam a comunidade geogrfica a contribuir com a discusso dessas problemticas e participar das aes.
Os GTs so um espao essencial de trocas e construo de intervenes na sociedade entre os GTs, as Sees Locais da AGB e a comunidade geogrfica, tanto na escala local quanto na regional ou nacional. Dessa forma, para o XIX ENG os GTs sero propostos a partir dos grupos de trabalho atuantes nas Sees Locais, inclusive constando a proposta em ata de assembleia das sees.
Comisso de Grupos de Trabalho do ENG 2018:
A atribuio da comisso de GTs do XVIII ENG receber as propostas enviadas pelas Sees Locais e organizar os espaos durante os trs dias de GTs, incluindo o momento do Frum de GTs. As Sees Locais devem enviar as propostas constando ttulo, ementa, nome de coordenadores e equipamentos necessrios. Caso haja afinidade temtica, a Comisso de GTs do ENG incitar o dilogo entre estas proposies visando sua interao. Lembramos ainda que no estamos falando em fuso ou juno de GTs, apenas interao.
A respeito da infraestrutura no ENG: a comisso de GTs a partir de informaes da Comisso Organizadora Local sobre os espaos fsicos disponveis com a sua capacidade de lotao, bem como os equipamentos que podem ser disponibilizados, far a diviso dos GTs nas salas.